quinta-feira, 31 de maio de 2012


Depois de ler sobre a famosa lasanha do Tappo em blogs de comida (e de ver a foto, especialmente), o monstro deixou de lado a ideia de buscar um restaurant week e correu para o local na noite de quinta.

A imagem representa o quanto a lasanha é diferente, parecendo ser arquitetonicamente montada depois que os ingredientes estão prontos, ficando mais heterogênea, diferente da massa tradicional que é feita no forno e parece uma coisa só. As referências ao sabor também indicavam que o jantar prometia.

Ela de fato é muito saborosa, tem uma massa al dente, um molho fantástico feito com tomates frescos e manjericão e um bom recheio de bolonhesa. Muito boa, diferente, mas nada de outro mundo. O Monstro ficou mais encantado quando esteve em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, e comeu uma lasanha que a vó de uma amiga da esposa fez. De origem italiana, ela tinha preferido fazer a massa em casa porque teve preguiça de sair para comprar no supermercado.

O restaurante é do mesmo dono do Ici, francês a que o Monstro foi e de que gostou, mas que achou muito, muito caro. Localizado nos jardins, o Tappo não chega a ser barato, mas tem uma proposta mais acessível de que o restaurante irmão. O problema são os vinhos. Na carta, o mais barato custava R$ 81, e também não era nada de outro planeta. A lasanha custa R$ 33, um preço justo, se a porção fosse só um pouquinho maior.

O cardápio do Tappo é pequeno, mas todo muito atraente. Apesar de já ter chegado decidido a comer a lasanha, o monstro teve vontade de uma costela preparada com vinho, teve vontade de um ravióli de lagosta com molho de foie gras, teve vontade de muitos outros pratos.


O restaurante é uma boa escolha de italiano intermediário, diferente das cantinas mais tradicionais, mas mais acessível que os de alta gastronomia. O negócio é ir sem pensar muito nos vinhos e dispensar o couvert (R$ 5 por pão com azeite).

Só para complementar o assunto que veio no começo do post, o Monstro desistiu de vez do Restaurant Week. Muita mão de obra (reservas com mais de um dia de antecedência) e muita disputa por menus menos caprichados em restaurantes nada demais – no caso dos jantares, R$ 40 por pessoa não chega sequer a ser muito barato.